As diferentes formas que as pessoas acumulam gordura em seu corpo são definidas geneticamente.
Algumas têm maior propensão em acumular no tronco, particularmente na barriga. Diversos estudos mostraram que não é apenas a obesidade geral, mas também o local onde a gordura é armazenada no corpo contribui para o risco de cardiopatias. Existem evidências que as medidas da distribuição da gordura corporal, incluindo a circunferência da cintura, a relação cintura-quadril e a relação cintura-altura, podem ser parâmetros mais adequados como indicadores para o aparecimento de doença cardiovascular que o peso e o índice de massa corporal (IMC).
Considera-se como normal uma medida da cintura de até 80 cm em mulheres e até 94 cm para homens; já a relação cintura-quadril, para estar dentro dos padrões considerados saudáveis, deve ser menor que 0,85 para mulheres e 0,90 para homens. Indivíduos com relação cintura-altura maior que 0,5 é sugerido como ponto de corte para o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em pessoas de ambos os sexos.
O IMC é uma medida da obesidade geral, e não discrimina entre a gordura no quadril ou na cintura. Aqueles que têm uma medida da cintura maior em comparação com a medida dos quadris estão mais ameaçados porque a gordura em torno da cintura é mais ativa metabolicamente, está intimamente relacionada à resistência à insulina e pode estar mais fortemente associada ao risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e diabetes.
Apesar da evidente relação entre aumento dessas medidas e risco de cardiopatias, não existia uma ideia sobre o papel que o sexo desempenha nessa questão, considerando as claras diferenças entre homens e mulheres na distribuição de gordura corporal. Um novo estudo publicado no Journal of the American Heart Association sugere que mulheres com cintura maior em relação aos seus quadris têm mais chances de sofrer ataques cardíacos do que os homens com uma forma corporal semelhante. Além disso confirma que a medição da relação cintura-quadril pode ser um melhor indicador de risco de ataque cardíaco do que o índice de massa corporal (IMC) ou o peso.
Para este estudo, os pesquisadores buscaram ligações sexuais específicas entre o excesso de peso, a distribuição de gordura e o risco de doença cardíaca em quase meio milhão de homens e mulheres de 40 a 69 anos no Reino Unido que não tinham antecedentes de doença cardíaca. Durante sete anos de acompanhamento, foram registrados 5.710 ataques cardíacos entre os participantes, com mulheres com risco 15 por cento maior desses eventos do que homens com uma distribuição semelhante de gordura cintura-quadril. Entre os participantes do estudo, a circunferência da cintura entre todos os participantes era de cerca de 85 cm nas mulheres e de 98 cm nos homens. As mulheres com um tamanho de cintura maior que 89 cm e homens com cintura maior que 102 cm mostraram uma maior propensão em desenvolver doença cardíaca e diabetes tipo 2.
Percebe-se então que as mulheres com essas medidas têm que ser especialmente cuidadosas. Já se sabia que ter uma grande cintura era um fator de risco para a população, em geral. Mas o que é interessante sobre o estudo é que as mulheres foram especialmente afetadas por esse risco específico.
O estudo reforça ainda a necessidade de tanto homens quanto mulheres diminuírem o excesso de gordura da barriga através da nutrição adequada e exercício físico regular.
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